quarta-feira, dezembro 22, 2010

It was a very good year.

Para fazer minha retrospectiva de 2010, preciso voltar a 2009, o ano mais intenso de minha vida. E sim, eu adoro intensidade. Mas junto dela veio a inconseqüência. A mistura dos dois elementos fez do ano passado um belo caos. Coisas muito boas, muito ruins, muito loucas.

Devido a isso, comecei 2010 com um único objetivo: Ser uma pessoa melhor. Mentir menos, praticar mais a tolerância, a empatia. Chegar no balanço ideal do meu egoísmo. Um egoísmo em que eu pense primeiro em mim e não APENAS em mim.

E tive sucesso. Fui uma pessoa muito melhor, tanto que (comparado a 2009) provoquei poucos danos, prejudiquei poucas pessoas, e ainda assim, com plena consciência do que estava fazendo. Obviamente fiz cagadas, errei com muitas pessoas, mas em nenhum momento meu objetivo era ser perfeito. Só melhor.

Após os dois primeiros meses em que enfrentei um princípio de síndrome do pânico e sofri por problemas passados, me levantei para não mais cair. Nem uma vezinha. Dias ruins? Vários, mas pontuais.

Todas as pessoas com que me relacionei afetivamente me ensinaram. E não lições bestas, não aquelas que colocamos em textos bonitos e cafonas. Me ensinaram sobre elas, me ensinaram sobre mim.

Não sofri de amor, o que foi bem-vindo depois de dois anos apocalípticos no assunto. Mas também um alerta de que se não sofri é porque não me entreguei a ninguém. E se não me entreguei a ninguém, existe o risco de eu estar vivendo uma vidinha morna e sem graça. Não foi falta de oportunidade, pois como disse, todos meus relacionamentos desse ano foram verdadeiramente afetivos. Nada casual. Por mais que tenham durado7 meses ou um dia, gostei de cada uma das pessoas, e enxergo milhões de qualidades. Obviamente só posso afirmar isso por ter sido bem seletivo. Não saí pegando por pegar. Não vejo mais muita graça. Quero conhecer gente interessante. E obviamente, quero me apaixonar. Mas essas coisas não se escolhe.

2010 foi o ano em que voltei para casa da minha mãe. E agora no início de 2011 saio de novo. Tava com uma apreensão desgraçada, mas foi bom demais. Demais. Se descuidasse ficava pra sempre. O que me impede o acomodo é o senso de que preciso ter minha própria vida, meu núcleo, meu átomo. E com minha mãe é mais como uma vasta cadeia orgânica. Sentirei falta é claro, das roupas lavadas todos os dias, dos papos de café da manhã que sempre me atrasam, dela levantando e indo me encontrar na cozinha pra não falar nada. Só pra ver se eu queria conversar.

No trabalho, meu grande problema desde sempre, não caminhei horrores, mas o final do ano me deu uma bela de uma perspectiva, a sensação de que posso trabalhar com algo que gosto, e que outras gostam.

Sendo um pouco mais objetivo, posso dizer que o ano teve diversos highlights. Daqueles de lembrar pra toda vida. Finalmente saltei de pára-quedas, atirei com arma de fogo, namorei de novo (e fui um péssimo namorado, vale dizer), fotografei a mega festa de aniversário de um amigo do peito, filmei para um documentário sem ter a mínima noção se ia dar certo (e deu), quebrei uma maldição, viajei com três amigos dos mais-mais, assisti o show do Phoenix com participação surpresa do Daft Punk em NY, embasbaquei com o espetáculo do Muse, vi ao vivo o rei do stand-up Bill Cosby, fui a um grande festival de musica, cantei junto com um Beatle.

Do lado negro das emoções, me despedi do Jazz, meu primeiro cão que, sabe-se lá por quais razões, acabou morrendo com 7 anos. Esperava te-lô por muito mais tempo, foi um puta companheiro e me fez virar um aficionado pelos caninos.

Valeu muito, não fiquei a toa.

E ano que vem? Bem, ano que vem é o ano para transformar todos os elogios que recebo em algo maior. Seja pessoalmente, seja um retweet, um like no facebook, uma favoritada no Flickr e claro, a “audiência” de vocês que vem por aqui. Tudo isso é meu combustível, é o que me faz continuar. E já está mais do que na hora de fazer isso ter maior significância.

Vocês continuarão comigo?

Retrospectiva 2010

terça-feira, dezembro 07, 2010

Eu não pego ninguém. (E você também não.)


Dia desses no Twitter, vi o seguinte retweet da Carolina Mendes: “Homens não entendem q a gente bate o olho neles e decide se daria ou não. Se vamos dar é outra história.”. Parei pra pensar na afirmação e concordei plenamente. Inclusive, acredito que não só dar como beijar.

Se tem um prazer que tenho nessa vida é conhecer o “backstage” da minha própria vida. Aquelas informações que acabamos sabendo depois que algo aconteceu. Uma daquelas coisas que vivem influenciando nossa vida diretamente, mas não temos a mínima idéia no momento.

Pois bem, na grande maioria das vezes que tive acesso a esse tipo de informação, percebi que meus méritos eram menores do que imaginava. Percebo que não conquistei aquela mulher com meu senso de humor inteligente, não foram meus dentes brancos que a trouxeram até minha boca, muito menos minha personificação de John Travolta na pista da balada. Sempre acabo descobrindo que ela já tinha me aceitado bem antes. Fosse no Facebook, no “oi” ou qualquer outro contato. Quando eu nem estava destilando todo meu charme.

Isso quer dizer que somos pegos? Não! Como bem disse a Carolina, elas decidem se dariam ou não. Dar é outra história. E é aí que a gente entra, não como Casanovas conquistadorese sim como Homers Simpsons. Nos concentrando pra não estragar o que está funcionando, como fazemos tantas vezes. Duh!

Basta não falarmos (muita) coisa errada, não termos bafo, não tentarmos pegar a amiga dela ao mesmo tempo (se quiser um ménage, pegue uma primeiro, depois seja bom o suficiente para convence-la a adicionar a amiga a brincadeira). Se nos atentarmos a esses detalhes, nos damos bem.

Agora será que é possível achar a fonte? Fazer com que elas desejem dar pra gente? Acho que não, não como uma ciência exata. As coisas podem mudar, de repente ela pode te achar atraente após anos, ou ela mesma mudar e decidir que em certo momento quer algo que abominou no passado. Mas isso é mérito nosso? Só se for por acidente.

Assim aceito essa verdade de braços abertos, pois no fundo, no fundo, sempre soubemos que o controle nunca esteve em nossa mão. Sempre (ou quase sempre) sentimos que tivemos um sorte desgraçada delas terem se convencido a ficar conosco. De certa forma é libertador assumir que nós não pegamos ninguém. Só fazemos menos besteiras que outros.

segunda-feira, novembro 29, 2010

Under Pressure


Nunca parei pra pensar se pressão era uma coisa boa ou ruim. Certa ou errada. Pois por mais que tais classificações sejam muito relativas, sempre penso em qual dos lados estão as coisas. Mas não com a pressão. Nunca decidi que era uma coisa ou outra, nunca me perguntei. Pra mim, pressão sempre foi como temperatura, existia, e você que a colocasse na equação.

A pressão dos meus pais, da sociedade, de mim mesmo, sempre esteve por aí, fazendo me sentir incapaz, atrasado, deslocado. Em geral me colocando na posição de um “underachiever”. Mal aí, mas não achei uma palavra em português tão boa.

Sempre achei que decepcionei meus pais. Não casei até hoje, não dei netos a eles, não brilhei, não fui um cardiologista renomado. A sociedade então, nem se fala, não me encaixei, incomodo a todos com meu estilo de vida, faço tatuagens visíveis e não faço questão de esconder. A mim mesmo, bem, essa foi a pior pressão de todas. Tenho pleno consciência de que não sou um gênio, não vou mudar o mundo, mas se tenho que me comparar a outro ser humano, sempre escolho a dedo. Darwin, Einstein, Cartier-Bresson, Luis Fernando Veríssimo.

Mas agora, aos 31 anos, resolvi fazer com a pressão o que faço com tudo na vida. Tentei entender. Fui lá escrever mais um verbete do meu limitado dicionário de sentimentos, emoções e outras coisas que o Aurélio não entende muito bem.

Uma noção de pressão que eu tinha, era de que ela era necessária. Cruel, mas necessária. Afinal, se não me pressionar para alcançar o que almejo, como conseguirei? Se já sou um zero a esquerda no planeta, não me pressionando farei menos ainda. Me acomodarei.

Meus amigos dizem para eu não me pressionar, mas no meu ver isso é pura conivência. Se me conformar, se aceitar demais minhas limitações, nunca conseguirei superá-las. A pressão é uma coisa boa.

Me pressiono para ser feliz, e essa é a pior pressão que existe. É como se pressionar para encontrar alguém que você ame e que o sentimento desta seja recíproco. Como se procura uma coisa dessas? Não pode dar certo, o nível de exigência tende a encontrar um dos extremos. Ou se acredita que a primeira que passar é a mulher da sua vida, ou ninguém é bom o bastante. Ninguém é bom o bastante depois de 5 minutos de conversa. A pressão é uma coisa ruim.

Daí, após um almoço típico, caio na real que tive um ano bom. Um ano em que poucas vezes perdi a vontade de viver. Coisa freqüente no passado. Um ano em que nada pesou, em que as tristezas e alegrias foram encaradas como o que são, momentos. Sem achar que o mundo não prestava ou que era cor de rosa.

Nesse ano não teve pressão. A única coisa que me prometi foi ser a melhor pessoa que eu podia ser, sendo lá o que isso fosse. Aceitei meus erros, aprendi com meus acertos, e tá tudo certo. Sem drama. Sem pressão.

Talvez a pressão seja como a temperatura mesmo, existe, é incontrolável, aumenta e diminui dependendo da época do ano, se está na praia ou na montanha, se tem ar condicionado ou não. Ok, mas sempre podemos tomar uma ducha gelada ou ficar embaixo do edredom, certo?

Eye Candy!

Como não ter fixação por essa mulher?

quarta-feira, novembro 24, 2010

Carta de intenção de amor.


Exupéry diz que somos eternamente responsáveis pelo que cativamos. Alguém aí, em alguma rede social, esses dias postou que a maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la. Pois bem, é isso mesmo?

Quando primeiro confrontei as duas frases, pensei dizer no fundo a mesma coisa. Mas me precipitei. O pai do “Pequeno Príncipe” não dá ponto sem nó. Realmente somos responsáveis pelo que cativamos. Na verdade, somos responsáveis por qualquer coisa que façamos. Afinal, se escolhemos aquele caminho (e não se engane, você sempre escolhe por si próprio), temos que arcar com qualquer conseqüência por vir. Da maneira que bem entendermos, mas somos obrigados a lidar. Agora para a outra frase, que o Google de início me disse que era do Bob Marley, mas na real é do poeta Augusto Branco, bem, essa eu contesto.

Contesto porque o escritor faz um belo elogio aos homens, dando a entender que sabemos - de verdade - o que raios fizemos de certo para despertar o amor de uma mulher.

Não temos plano, não somos calculistas, saímos tentando a conquista como jogávamos Street Fighter aos 12 anos. Apertamos todos os botões ao mesmo tempo. Soco baixo, chute médio, pra cima, pra baixo e pula. Ás vezes sai uma voadora, ou um golpe fatal. As mulheres sabem disso, nem que seja inconscientemente, afinal, só elas sabem as bobagens que falamos e fazemos achando que estamos abafando.

Admito sim, alguns de nós nascem predestinados e outros aprendem com tempo. Ao longo dos anos descobrimos que uma tática é eficiente para um tipo de alvo e inútil para outro. Aprendemos contragolpes, esquiva, defesa, e o espancamento de botões diminui. Porém, quando o bicho pega, volta em toda sua glória.

Certas táticas podem ser consideradas desleais no entanto. Mandar flores, dizer que está apaixonado, levar café na cama. Me pergunto então: temos de ter uma carta de intenção de amor para demonstrar afeto e carinho? Uma mensagem de texto dizendo que se lembrou da pessoa, uma lembrança comprada em viagem porque é a cara dela ou um convite para um evento familiar são proibidos? Galanteadores e românticos são persona non grata?

Se for isso, afirmo que sou – e sempre serei - um grandessíssimo covarde. Já peço desculpas a qualquer mulher com que possa me relacionar. Uma hora ou outra vou te telefonar pra dizer que estou com saudade. Quem sabe te levar pra jantar num restaurante que não posso pagar, só porque sei que é seu sonho. Até quem sabe, no alto da minha covardia, te dedique um texto brega em que diga que depois que te conheci, nunca mais fui o mesmo. Pura covardia.

Não culpo Augusto Branco, ele também é um covarde. Coitada da mulher pra quem ele escreveu este texto abaixo. Afinal, poeta só escreve pra conquistar mulher. E ele deu uma bela rasteira.


TODO AMOR

A maior covardia de um homem

É despertar o amor de uma mulher

Sem ter a intenção de amá-la
Nenhum homem vale as lágrimas de uma mulher

Nenhum homem é merecedor de fechar um sorriso feminino

O homem que despreza o coração de uma mulher doce e pura

É, sem dúvida, um tolo

E sequer é merecedor do sentimento de desprezo
Mas o maior erro de uma mulher

É acreditar que encontrará em um homem

O Amor que apenas dentro dela está
Quando um homem ama uma mulher

É apenas ele o agraciado

Por que a mulher já é em si toda a beleza

Toda a graça

E todo o amor…

Augusto Branco

terça-feira, outubro 19, 2010

Autumn in New York

Outono

Eu juro, tenho um monte de textos engatilhados. Quero falar sobre aqueles que ainda acreditam no amor, sobre aqueles que não estào indo nem pra frente, nem pra trás. Quero falar, basicamente sobre o que tenho pensando.

Mas, com tanto pensamento, acabei não escrevendo nada. Um mês exageradamente introspectivo é o culpado. Com mudanças a vista e as férias a espreita, pouco produzi. O que é estranho, pois costumo produzir muito nessas épocas.

Nesta madrugada pré-viagem, nem vejo o tempo passar, preparando o mundo real pra viver sem mim. Pendências de meses são resolvidas em poucos minutos, comprovando minha dependência do senso de urgência. Tema da tarde com a doutora da cabeça.

Sinto que estou balbuciando palavras sem sentido por aqui, e estou mesmo, mas faz tempo que não faço isso, que não relaxo para colocar pra fora o que me der na telha, sem tema, sem métrica, sem propósito. Era pra isso que os blogs serviam antigamente, não?

Enfim, amanhã parto para uma viagem que promete ser das melhores da vida. Na cidade natal da minha alma, com amigos que assim, sem perceber, estão na minha vida há mais de 14 anos. Será uma experiência daquelas que nos fazem sentir por que raios insistimos tanto em continuar nesse mundo. Uma daquelas sem pretensão, que tem o único objetivo de divertir, de fingir que somos criança, que não temos responsabilidades. Uma viagem dessas, que nos estimulam a parar de sonhar, e começar a viver.

Até a volta, e que nela eu tenha mudado, pois ser o mesmo me enche o saco.


quarta-feira, outubro 13, 2010

Project 333 - 1ª Semana


Já se passaram 9 dias desde o início do Project 333 e já passou da hora de eu postar minhas impressões por aqui. Depois de um feriado em que quase machuquei minha colunda de tanto ficar deitado, sento a frente do computador para contar como a aventura tem sido.

Quem acompanha meu Twitter sabe que não tenho tido grandes dificuldades. O que me espantou. Aparentemente, o resto do meu guarda-roupa poderia ter sido incinerado que minha vida teria mudado pouco.

Adoro o limite de ter que me virar com aquelas 33 peças. Odeio usar a mesma roupa, sempre evito, até as mesmas combinações. Então o exercício é bem divertido. O frio ajudou, assim pode variar as jaquetas, o esquentador de pescoço e o boné. Relógio e anéis sairam, de casa todos os dias. E acho que escolhi mal um dos óculos escuros. pensando seriamente em quebrar a regra e troca-lo.

O que é mais difícil. Bem, eu senti falta da diversidade. Pensei algumas vezes que camiseta x ou y seriam melhores para um dia específico. mas escolhi bem as camisetas neutras que acabam sendo quase tão boas quanto as outras.

Outra coisa legal, que em momento algum foi objetivo meu, é a "sustentabilidade" adquirida. Tenho evitado lavar roupa que não precise necessariamente ser lavada. Óbvio, se fui assistir uma corrida de avestruzes não repetirei a calça. Por uns dois meses. Mas em várias ocasiões podemos colocar a peça de volta no armário assim mantendo a gama de opções tão ampl quanto possível.

Enfim, até agora tá fácil demais, inclusive ainda não encostei nas minhas três polos disponíveis.

Semana que vem faço as malas para minhas férias. Aí sim será uma prova de fogo.

Eye Candy!

Christina Ricci

segunda-feira, outubro 04, 2010

Project 333

Project 333

Sim, faz tempo que não invento algum projeto maluco como a vida de margarina. Ameacei algumas coisas, mas nada sério. E se tem uma coisa que gosto de levar a sério, é bobagem.

A brincadeira da vez é o Project 333 inventado pela blogueira minimalista Courtney Carver. No seu blog, Be More With Less , ela dá dicas e conversa sobre a vida minimalista, tema que cada vez mais tem me interessado.

Viver de maneira minimalista é basicamente ter menos. Adequar seus gastos e hábitos de maneira que se usufrua melhor o que tem e não gaste tempo/dinheiro com coisas supérfluas. Isso não é pão-durismo não. Podemos tranquilamente gastar com qualquer absurdo que queiramos. Desde que seja uma coisa/experiência que realmente faça diferença em nossa vida.

Tenho certeza que você também já passou pela experiência de querer muito uma coisa, comprá-la e depois de 2 semanas, não ligar mais a mínima. Pra isso o minimalismo é útil.

Obviamente, sempre existem os radicais que acabam abrindo mão de TV, carro ou pasta de dente (?!?). Mas numa versão equilibrada, ou até light, acredito que possa melhorar nosso cotidiano.

Mas vamos ao projeto. O projeto 333 propõe que usemos apenas 33 peças de roupa por 3 meses. Nessas peças temos de incluir acessórios como bonés, relógios, etc. Não entram nas 33, roupas de dormir, malhar ou nadar. Acho que é isso.

A data oficial de lançamento foi dia 1/10, mas como procrastinei, comecei hoje (5/10). Vou fazer todos os 3 meses? Difícil. Mas acredito que um mês seja um bom teste.

O quero com isso?

Bem, quero ver se consigo ter menos coisas, para precisar de menos armários, fazer menos bagunça e gastar melhor meu dinheiro.

E a lista?

Vamos lá:

  1. Uma jaqueta de nylon grossa preta.
  2. Uma jaqueta de couro.
  3. Uma Trucker Jacket, ou Jaqueta de caminhoneiro, branca.
  4. Um moletom de capuz vermelho
  5. Uma camisa "Miami Vice" azul piscina.
  6. Uma camisa social Branca.
  7. Uma camisa social Preta.
  8. Duas camisas xadrez (xadrezas?).
  9. Uma camiseta preta estampada.
  10. Uma camiseta preta lisa.
  11. Uma camiseta cinza lisa.
  12. Uma camisa de manga comprida do Real Madrid (não sei pq separei essa).
  13. Uma polo azul marinho.
  14. Uma polo vermelha.
  15. Uma polo preta.
  16. Uma bermuda xadrez
  17. Uma bermuda cinza
  18. Um boné do NY Yankees
  19. Um relógio
  20. Dois anéis
  21. Dois óculos escuros
  22. Um cachecol cinza (vou viajar, vai saber né?)
  23. Um "Esquentador de pescoço" (Não é cachecol, não sei o que é)
  24. Um gravata preta
  25. Um cinto cinza
  26. Um All-Star Preto.
  27. Um All-Star Cinza
  28. Um Asics Branco.
  29. Duas calças jeans
Pronto. Se você contar, verá que listei apenas 31 itens. Deixei duas vagas para duas calças que comprarei nas férias.

Ah, aliás, a regra para compras é a seguinte. Se comprar, se livre de algo que tenha.

Quem se interessar em me acompanhar, favor se manifestar. Tentarei postar semanalmente minhas impressões da experiência. Boa sorte pra mim e pra Maria que vai lavar muito mais minhas roupas.

Eye Candy!

Katie Holmes

Kit Segunda

Um Vídeo
Uma Música


Uma Imagem



Uma Risada


Uma Tira

CH860417

quinta-feira, setembro 30, 2010

JT and JF

Justin Timberlake e Jimmy Fallon fazem uma medley da história do rap e mostram como fazer um espetáculo.

segunda-feira, setembro 27, 2010

Eye Candy!

Leighton Meester

Kit Segunda

Um Vídeo:


Uma Música:

Uma Imagem:
Bored
A imagem não é de outro mundo, mas fui eu que cliquei, então me culpem.

Uma Risada:
Via 9Gag

Um Texto:

UMA AMIGA inventou um jeito de curtir sua fossa. Depois de um dia de trabalho, de volta em casa, ela se enfia na cama, abre seu laptop e entra no Facebook.

Ela não procura amigos e conhecidos para aliviar o clima solitário e deprê do fim do dia. Essa talvez tenha sido a intenção nas primeiras vezes, mas, hoje, experiência feita, ela entra no Facebook, à noite, como disse, para curtir sua fossa. De que forma?

Acontece que, visitando as páginas de amigos e conhecidos, ela descobre que todos estão muito bem: namorando (finalmente), prestes a se casar, renovando o apartamento que sempre desejaram remodelar, comprando a casa de praia que tanto queriam, conseguindo a bolsa para passar dois anos no exterior, sendo promovidos no emprego ou encontrando um novo "job" fantasticamente interessante. E todos vivem essas bem-aventuranças circundados de amigos maravilhosos, afetuosos, alegres, festeiros e sempre presentes, como aparece nas fotografias postadas.

Minha amiga, em suma, sente-se excluída da felicidade geral da nação facebookiana: só ela não foi promovida, não encontrou um namorado fabuloso, não mudou de casa, não ganhou nesta rodada da loto. É mesmo um bom jeito de aprofundar e curtir a fossa: a sensação de um privilégio negativo, pelo qual nós seríamos os únicos a sofrer, enquanto o resto do mundo se diverte.

Numa dessas noites de fossa e curtição, minha amiga, ao voltar para sua própria página no Facebook, deu-se conta de que a página não era diferente das outras. Ou seja, quem a visitasse acharia que minha amiga estava numa época de grandes realizações e contentamentos. Ela comentou: "As fotos das minhas férias, por exemplo, esbanjam alegria; elas não passaram por nenhum photoshop, acontece que são três ou quatro fotos "felizes" entre as mais de 500 que eu tirei".

Logo nestes dias, acabei de ler "Perché Siamo Infelici" (porque somos infelizes, Einaudi 2010, organizado por P. Crepet). São seis textos de psiquiatras e psicanalistas (e um de um geneticista), tentando nos explicar "por que somos infelizes" e, em muitos casos, por que não deveríamos nos queixar disso.

Por exemplo, a infelicidade é uma das motivações essenciais; sem ela nos empurrando, provavelmente, ficaríamos parados no tempo, no espaço e na vida. Ou ainda, a infelicidade é indissociável da razão e da memória, pois a razão nos repete que a significação de nossa existência só pode ser ilusória e a memória não para de fazer comparações desvantajosas entre o que alcançamos e o que desejávamos inicialmente.

Não faltam no livro trivialidades moralistas sobre o caráter insaciável de nosso desejo ou evocações saudosistas do sossego de algum passado rural. Em matéria de infelicidade, é sempre fácil (e um pouco tolo) culpar a sociedade de consumo e sua propaganda, que viveriam às custas de nossa insatisfação.

Anotei na margem: mas quem disse que a infelicidade é a mesma coisa que a insatisfação? E se a infelicidade fosse, ao contrário, o efeito de uma saciedade muito grande, capaz de estancar nosso desejo? Que tal se a infelicidade não tivesse nada a ver com a ansiedade das buscas frustradas, mas fosse uma espécie de preguiça do desejo, mais parecida com o tédio de viver do que com a falta de gratificação? Em suma, você é infeliz porque ainda não conseguiu tudo o que você queria, ou porque parou de querer, e isso torna a vida muito chata?

Seja como for, lendo o livro e me lembrando da fossa de minha amiga no Facebook, ocorreu-me que talvez uma das fontes da infelicidade seja a necessidade de parecermos felizes. Por que precisaríamos mostrar ao mundo uma cara (ou uma careta) de felicidade?

1) A felicidade dá status, como a riqueza. Por isso, os sinais aparentes de felicidade podem ser mais relevantes do que a íntima sensação de bem-estar;

2) além disso, somos cronicamente dependentes do olhar dos outros. Consequência: para ter certeza de que sou feliz, preciso constatar que os outros enxergam minha felicidade. Nada grave, mas isso leva a algo mais chato: a prova de minha felicidade é a inveja dos outros.

O resultado dessa necessidade de parecermos felizes é que a felicidade é este paradoxo: uma grande impostura da qual receamos não fazer parte e que, por isso mesmo, não conseguimos denunciar.


Via Contardo Calligaris

quinta-feira, setembro 16, 2010

As Três Leis do Sutiã.


1ª lei: Um sutiã tem que ser facilmente aberto por um Macho Moderno e nunca, por possuir fechos alternativos, impossibilitar que um Macho Moderno o consiga.

2ª lei: Um sutiã deve ser bonito aos olhos, exceto nos casos em que tal beleza contrarie a Primeira Lei.

3ª lei: Um sutiã deve ter alguma renda ou transparência desde que tal renda ou transparência não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.

Inspirado pelas Três Leis da Robótica de Isaac Asimov.

Eye Candy!

Keri "Felicity" Russel

quarta-feira, setembro 15, 2010

DJKast #047 - Menage a Trois


Novidades! O DJKast não morreu, foi recauchutado. Hoje duas novidades, escutem aí porque estou com preguiça de escrever.

Espero que gostem.

Rolaram:


Kanye West - Power
Eminem - Love The Way You Lie (Feat. Rihanna
B.o.B - Airplanes (Feat. Hayley Williams of Paramore)

MENAGE A TROIS

Homem: Cameo - Word Up!
Mulher: Korn - Word Up!
Amante: The Bosshoss - Word Up!

FLASH DA SEMANA

Dario G - Sunchyme (Pianinho)

Para ouvir no computador clique aqui e para adicionar no iTunes clique aqui.

Caso clicar acima não adicione o feed automaticamente no seu iTunes, para adicionar o feed "na raça", basta abrir o programa, ir na opção Advanced, daí clicar em Subscribe to Podcast e inserir esse link na caixinha: http://feeds.feedburner.com/djkast

Como sempre, se tiver qualquer dúvida, ou quiser pedir alguma música, basta me mandar ume-mail

terça-feira, setembro 14, 2010

Twesday.

twesday

- As novas aventuras de Ken Block.
http://ow.ly/2EhZH #temquever

- RT
@leojoe Ranzinza q é ranzinza torce pra se ferrar muito só pra dizer que estava certo.

- Mickey Rourke, Fashion Icon.
http://yfrog.com/jv5n8ej

- RT
@Flavio_Gikovate Muitos acham que, com os mais íntimos, não é grave opinar livremente. Penso o contrário: quanto mais importante o vínculo, maior o cuidado.

- To curtindo a campanha da Topper com o Rugby brasileiro. Novos filmes.
http://t.co/X8gbxlX

- Uma loja que vende SÓ refrigerantes. 500 tipos de refrigerante.
http://t.co/ekfp2ls

- Dica rápida para o Macho Moderno: Use um relógio de pulso. Seu celular pode lhe dar as hrs, mas cadê a elegância disso.

- Vc sabe que esta andando muito de carro qdo pensa em acender o farol andando a pé.

- Eu - Nao sei qual o nome daquele lugar que faz Cupcakes. Mãe - É "alguma coisa" Cake.

- Tenso. Mais tenso do que subir zíper sem cueca.

- Qdo sua única ferramenta é um martelo, tudo tem cara de prego.

- Caro manobrista, obrigado por se preocupar tanto com minha segurança e puxar o freio de mão até o teto. Trarei um desodorante de presente.

- Cruzeiros são super seguros. Nem balança.
http://t.co/NiRDbpT // via @volponi

Eye Candy!

Jessica Alba

Direitos e Deveres do Macho Moderno


DIREITOS

DEVERES

O Macho Moderno tem o direito de ter asco, nem medo, nem nojo, asco de baratas.

O Macho Moderno tem o dever de se livrar de uma barata quando em companhia de uma donzela.

O Macho Moderno tem o direito de brochar. De vez em quando.

O Macho Moderno tem o dever de sempre que não brochar, proporcionar sexo de qualidade para sua parceira, não se preocupando só consigo mesmo.

O Macho Moderno tem o direito de ter uma caixa de ferramentas decente, mesmo não sabendo fazer uso delas.

O Macho Moderno tem o dever de resolver problemas tradicionalmente masculinos como trocar pneu, instalar chuveiro e prender prateleiras.

O Macho Moderno tem o direito de assistir futebol, todas às quartas e domingos.

O Macho Moderno tem o dever de ceder o controle nos horários de novela.

O Macho Moderno tem o direito de fazer penteados moicano durante o banho.

O Macho Moderno tem o dever de enxaguar o cabelo após o banho.

O Macho Moderno tem o direito de chorar durante filmes.

O Macho Moderno tem o dever de chorar discretamente, sempre mais baixo que sua companheira.

O Macho Moderno tem o direito de manter no armário peças de moletom rasgadas e manchadas.

O Macho Moderno tem o dever de manter peças de moletom rasgadas e manchadas em ambientes fechados e privados ou de prática de esporte.

O Macho Moderno tem o direito de arrotar.

O Macho Moderno tem o dever de pedir desculpa apos arroto, ainda que em tom sarcástico.

O Macho Moderno tem o direito de não tomar banho em algumas ocasiões.

O Macho Moderno tem o dever de fingir que se esqueceu, quando não tomar banho.

O Macho Moderno tem o direito de olhar para gostosas, mesmo quando acompanhado.

O Macho Moderno tem o dever de fingir que não olhou para gostosas, quando acompanhado. Se for pego, deve fazer comentários depreciativos sobre a moça observada.

O Macho Moderno tem o direito de não saber o motivo “óbvio” pelo qual sua companheira está brava.

O Macho Moderno tem o dever de tentar saber o motivo “óbvio” pelo qual sua companheira está brava. E nunca questionar sua obviedade.

O Macho Moderno tem o direito de inventar direitos para si próprio.

O Macho Moderno tem o dever de inventar deveres para si próprio.

segunda-feira, setembro 13, 2010

Eye Candy!

Emma Watson

Kit Segunda


Um vídeo:


Uma música:


Uma imagem:

A Mercedes in Paris

Via Stuck in Customs - Trey Ratclif

Uma risada:



Um texto:


Às vezes sinto que as coisas estão completamente fora do lugar. Tudo bem, sei que sou um cara chato que observa tudo, mas algumas coisas são tão óbvias que fico ainda mais indignado quando elas passam batido pela sociedade como um todo. Bom, aqui no meu Blog eu costumo falar de Egos e é claro que não vou fugir demasiadamente do tema, só um pouquinho…

Nesse final de semana saiu uma pequena reportagem falando bem de uma grande rede de supermercados. Era algo sobre eles estarem vendendo uma sacola de compras feita com material reciclado, daquelas que você tem que levar todas as vezes que vai às compras. Bacana, politicamente correto, super mega ecologicamente correto, dirão os cidadãos comuns.

Bem, faz tempo que não sou um cara comum. Assim sendo, vi a reportagem como uma afronta à minha parca inteligência. Vou explicar: Como é que uma revista de grande circulação faz uma reportagem enaltecendo a atitude ecologicamente correta de uma rede de supermercados, sendo que eles mesmos são responsáveis pela distribuição de sacolas plásticas durante anos e anos? Oras bolas, não são essas sacolinhas de plástico grandes responsáveis pela poluição do meio ambiente? Pior, ainda cobram pelas sacolas certinhas?

Em suma, na minha mente poluída entendo o seguinte: Os safados cobram por algo que estão lançando que evitaria o estrago do meio ambiente, porém, estrago que eles mesmos têm feito por anos a fio… Na boa, é o mesmo que pagar pela destruição que eles vêm fazendo há anos…

No meu entender eles tinham que dar de graça a tal sacola corretinha e ainda por cima pedir desculpas ao povo por terem poluído o meio ambiente por tanto tempo. Estou exagerando? Pode ser que sim se analisarmos superficialmente a questão, que é o que todo mundo faz em TODAS as questões da vida. Mas se dermos uma mergulhadinha no assunto, perceberemos que não há exagero algum. E isso vale pra tudo…

Entrando no mundo dos Egos, vejam essa questão que a sociedade impôs como “falta de educação”:

Alguém se mete onde não é chamado. Você então diz: “Ei, isso não é da sua conta”!

Gente, é só a verdade, não é? Pois bem, então alguém me explica por que é que o xereta que se mete onde não é chamado fica tão ofendido quando dizemos apenas e tão somente a verdade?

Num cenário ainda mais absurdo, um dia desses conversava com amigos e quando me perguntaram algo que absolutamente não me dizia respeito, respondi naturalmente: “Não tenho nada a ver com isso”. O mesmo que ter dito: Ei, isso não é da MINHA conta.

Deu no mesmo, as pessoas se sentiram ofendidas pela minha… minha… sinceridade em não querer me meter onde não deveria. Ou seja, todo mundo quer que a gente cuide e se meta na vida dos outros. Se eu falo para alguém cuidar da própria vida se ofendem. Se falo que eu quero cuidar apenas da minha vida, se ofendem da mesma forma. Vai entender essa gente.

Olha, na minha cabeça isso é ridículo.

Tenho uma teoria: Se cada um de nós parasse de se meter na vida dos outros, parasse de se preocupar com o que NÃO nos diz respeito, tenho certeza de que eliminaríamos mais de 70% dos nossos supostos problemas…

Não entendo como é que as pessoas querem tanto ser felizes se passam a vida toda se preocupando e se envolvendo com problemas que não são seus. E mais, permitindo que gente de fora se meta em sua vida. Às vezes até pedem isso.

É difícil entender mesmo. A parte boa é que me pagam para que eu ensine como é que se enxerga o óbvio…

sexta-feira, setembro 10, 2010

A síndrome do conformismo e a fuga da culpa e responsabilidade.

Sorte • Revés

Não tem jeito, eu não consigo (insira aqui algo que queria fazer).

Quantas vezes você já ouviu e disse isso? Pode colocar dentro dos parênteses acima: emagrecer, viver sozinho, parar de fumar, ir para o Japão, assoviar et cetera.

Obviamente, isso é algo que não consigo entender. Afinal, fomos todos criados iguais, uns com maior QI, outros com corpo atlético, mas essencialmente iguais. Um cérebro, uma boca, dois olhos, você entendeu onde quero chegar.

Ainda assim, alegamos que não somos capazes de fazer algo que outros humanos - como nós - fazem. Pior do que isso, vemos pessoas que não tiveram a sorte de ser perfeitos como a maioria, e ainda assim fazem tão bem, ou melhor, algo que queríamos fazer.



E qual a diferença entre eles e nós? Culpa em vez de desculpa. Vivemos nos desculpando, nos conformando. Quando apontamos culpados, o alvo nunca somos nós mesmos. Nossa criação, nossos genes, nossas contas bancárias, escolha seu culpado favorito. Já quem conquista sucesso, alcança objetivos, coloca a culpa em si mesmo. Chama a responsabilidade. Não perde tempo com “se” ou “quando”. Pensa apenas em “como”.

Não podemos nos iludir, nem confundir capacidade com força de vontade. Se ainda não conseguimos, devemos entender que é porque não quisemos o bastante, não tivemos coragem o bastante. Não somos incapazes. Para outros pode ser mais fácil? Sem dúvida, mas isso não é desculpa.

Temos que entender, de uma vez por todas, que nossa vida é responsabilidade nossa. Se estamos tristes, felizes, ricos, pobres, somos responsáveis por isso, a culpa é toda nossa. Todo e qualquer fator externo estabelecido é irrelevante. Emprego, corpo, família, nada nos impossibilita ou nos deixa incapazes, afinal, podemos mudar tudo, nesse exato segundo.

Existem sim, metas irreais, você nunca vai ser um ginasta olímpico com 98 anos, mas esse não é o tipo de desafio com que vivemos em nossos cotidianos. São as coisas simples e difíceis que nos angustiam.

Para alcnaçarmos o que queremos precisamos apenas de duas coisas: força de vontade e sorte. Mas não essa sorte idealizada. A sorte não trabalha sozinha e não é absoluta. É apenas mais um ingrediente de uma trajetória de sucesso. Não a toa, adoro a tradução de sorte para o francês. Chance. Ter sorte é ter chance, oportunidade. Oportunidade não é algo obscuro como sorte. É algo possível de ser buscado. E no momento que a encontrarmos, basta estarmos ainda com força de vontade. Esta que vai ter nos preparado para melhor aproveitar essa chance.

Esqueçamos a soluções mágicas e fáceis, assim, depois de muito trabalho duro e sorte, alcançaremos o que queremos.

Bonne Chance.

Eye Candy!

Rachel Weisz

terça-feira, setembro 07, 2010

Twesday.

twesday

- this is wrong, i know http://bit.ly/baaOxT // HAHAHAHAHAHAHA!!!

- Queria conhecer alguém que fale "molesquinho" qdo quer dizer "moleskine". Lança um aí, Xuxa

- "Ter um sonho todo azul, azul da cor de Césio" Radioactive Remix.

- Me sinto "mó" importante qdo alguém "invisível" fala comigo no Msn.

- Bora dançar, minha gente? http://t.co/hJcUJRu

- Na minha adolescência, Pincel Atômico era sinônimo de rebeldia.

- Adoro essa música do Metallica. http://t.co/U2xXMbN via @leojoe

- "Já tem pomba com mira a laser, o tiro sai sempre fatal" #poesiamamona

- Um programa da Discovery quer descobrir pq Henrique VIII era gordo. Pô, deixa o cara. Mó perseguição.

- Sabe o momento em que começou ser um problema "ainda" ser virgem? Então, acho que foi por aí que ferrou tudo.

- "Homens gastam até R$ 5.400 por ano por não pedirem informações. http://bit.ly/b4RXre” // Faz parte de ser homem!

segunda-feira, setembro 06, 2010

DJKast #046 - Sex and The Cities


Olha só, nem eu acreditava mais que esse troço viveria de novo. Mas viveu. O programa estava quase pronto desde janeiro, faltava só a locução, então já estava até meio de bode. Mas, resolvi terminar. Sex and the cities foi o tema.

Espero que gostem.

Rolaram:


Ultraje a Rigor - Sexo
Tom Jones - Sexbomb
Justin Timberlake - Futuresex-Lovesound
Phoenix - Rome
Friendly Fires - Paris
Eric Clapton - Sweet Home Chicago
Undercover - Lovesick

Para ouvir no computador clique aqui e para adicionar no iTunes clique aqui.

Caso clicar acima não adicione o feed automaticamente no seu iTunes, para adicionar o feed "na raça", basta abrir o programa, ir na opção Advanced, daí clicar em Subscribe to Podcast e inserir esse link na caixinha: http://feeds.feedburner.com/djkast

Como sempre, se tiver qualquer dúvida, ou quiser pedir alguma música, basta me mandar um e-mail

domingo, setembro 05, 2010

Todo bailarino é viado. Ou não.

Sempre fui um cara preconceituoso quando o assunto era Ballet. Nas verdade não com o Ballet, mas sim com possibilidade de um cara dançar Ballet, não sendo gay. Os trejeitos, a delicadeza, é tudo muito feminino, o que me fez acreditar que estava certo. Ballet é coisa de "menina".

A (minha) verdade seguiu absoluta por anos, até que duas coisas aconteceram.

A primeira, uma ex-namorada, fanática por Sex and The City, me convidou a assistir junto o fatidico seriado. Eu assisti (e gostei) todas as 6 temporadas. Nos seis anos de história, dois caras da série me chamaram atenção. Um, o Mr. Big, exemplo de como um homem deve lidar e aprender com as coisas que não entendemos das mulheres.

O outro foi Aleksandr Petrovksy, um russo que a Carrie namora na última temporada. Bem, tentando não perder o foco, depois de um bom tempo, fui descobrir que quem fazia o russo era o bailarino Михаил Николаевич Барышников, também conhecido como, Mikhail Nikolaevich Baryshnikov.

Quem é da minha época deve se lembrar dele. Pelo menos do nome.

E aí? E aí que vi o cara interpretando um cara completamente hetero, e li que não precisou interpretar muito, pois o personagem era bem parecido com ele. Ok, talvez fosse uma exceção no planeta.

A segunda coisa que me aconteceu, envolvendo Ballet, foi conhecer uma bailarina. A primeira que conheci em toda a vida. E, curioso que sou, a "sabatinei" com milhares de perguntas. Ela me explicou que realmente, no Brasil, bailarino hetero é um em um milhão. Mas que fora daqui é muito diferente. Inclusive, em muitos lugares, bailarinos tem fama é de comedores. Na Rússia por exemplo. Aha!

Mas ainda assim, os trejeitos, o colã, as sapatilhas. Não tinha jeito. A prova final, fui assistir o tal do russo dançar em vídeos no YouTube. Pelo processo, fui tentando esquecer aquele bando de frescura e me atentar ao movimento, a expressão em si. O que vi, não foi graça, nem "desmunhecada". Vi precisão, força, rapidez. Vi que esse cara consegue fazer a coisa mais "gay" do mundo, de uma maneira masculina. Masculina como pregar tábuas? Óbvio que não. Mas ainda assim.

Dê uma olhada se vocês conseguem enxergar o que eu enxerguei.


Pobre Gregory Hines, tentando acompanhar.

[UPDATE] A Tha colaborou por comentário. Mais uma razão para olhar o Ballet com outros olhos.