quinta-feira, setembro 30, 2010

JT and JF

Justin Timberlake e Jimmy Fallon fazem uma medley da história do rap e mostram como fazer um espetáculo.

segunda-feira, setembro 27, 2010

Eye Candy!

Leighton Meester

Kit Segunda

Um Vídeo:


Uma Música:

Uma Imagem:
Bored
A imagem não é de outro mundo, mas fui eu que cliquei, então me culpem.

Uma Risada:
Via 9Gag

Um Texto:

UMA AMIGA inventou um jeito de curtir sua fossa. Depois de um dia de trabalho, de volta em casa, ela se enfia na cama, abre seu laptop e entra no Facebook.

Ela não procura amigos e conhecidos para aliviar o clima solitário e deprê do fim do dia. Essa talvez tenha sido a intenção nas primeiras vezes, mas, hoje, experiência feita, ela entra no Facebook, à noite, como disse, para curtir sua fossa. De que forma?

Acontece que, visitando as páginas de amigos e conhecidos, ela descobre que todos estão muito bem: namorando (finalmente), prestes a se casar, renovando o apartamento que sempre desejaram remodelar, comprando a casa de praia que tanto queriam, conseguindo a bolsa para passar dois anos no exterior, sendo promovidos no emprego ou encontrando um novo "job" fantasticamente interessante. E todos vivem essas bem-aventuranças circundados de amigos maravilhosos, afetuosos, alegres, festeiros e sempre presentes, como aparece nas fotografias postadas.

Minha amiga, em suma, sente-se excluída da felicidade geral da nação facebookiana: só ela não foi promovida, não encontrou um namorado fabuloso, não mudou de casa, não ganhou nesta rodada da loto. É mesmo um bom jeito de aprofundar e curtir a fossa: a sensação de um privilégio negativo, pelo qual nós seríamos os únicos a sofrer, enquanto o resto do mundo se diverte.

Numa dessas noites de fossa e curtição, minha amiga, ao voltar para sua própria página no Facebook, deu-se conta de que a página não era diferente das outras. Ou seja, quem a visitasse acharia que minha amiga estava numa época de grandes realizações e contentamentos. Ela comentou: "As fotos das minhas férias, por exemplo, esbanjam alegria; elas não passaram por nenhum photoshop, acontece que são três ou quatro fotos "felizes" entre as mais de 500 que eu tirei".

Logo nestes dias, acabei de ler "Perché Siamo Infelici" (porque somos infelizes, Einaudi 2010, organizado por P. Crepet). São seis textos de psiquiatras e psicanalistas (e um de um geneticista), tentando nos explicar "por que somos infelizes" e, em muitos casos, por que não deveríamos nos queixar disso.

Por exemplo, a infelicidade é uma das motivações essenciais; sem ela nos empurrando, provavelmente, ficaríamos parados no tempo, no espaço e na vida. Ou ainda, a infelicidade é indissociável da razão e da memória, pois a razão nos repete que a significação de nossa existência só pode ser ilusória e a memória não para de fazer comparações desvantajosas entre o que alcançamos e o que desejávamos inicialmente.

Não faltam no livro trivialidades moralistas sobre o caráter insaciável de nosso desejo ou evocações saudosistas do sossego de algum passado rural. Em matéria de infelicidade, é sempre fácil (e um pouco tolo) culpar a sociedade de consumo e sua propaganda, que viveriam às custas de nossa insatisfação.

Anotei na margem: mas quem disse que a infelicidade é a mesma coisa que a insatisfação? E se a infelicidade fosse, ao contrário, o efeito de uma saciedade muito grande, capaz de estancar nosso desejo? Que tal se a infelicidade não tivesse nada a ver com a ansiedade das buscas frustradas, mas fosse uma espécie de preguiça do desejo, mais parecida com o tédio de viver do que com a falta de gratificação? Em suma, você é infeliz porque ainda não conseguiu tudo o que você queria, ou porque parou de querer, e isso torna a vida muito chata?

Seja como for, lendo o livro e me lembrando da fossa de minha amiga no Facebook, ocorreu-me que talvez uma das fontes da infelicidade seja a necessidade de parecermos felizes. Por que precisaríamos mostrar ao mundo uma cara (ou uma careta) de felicidade?

1) A felicidade dá status, como a riqueza. Por isso, os sinais aparentes de felicidade podem ser mais relevantes do que a íntima sensação de bem-estar;

2) além disso, somos cronicamente dependentes do olhar dos outros. Consequência: para ter certeza de que sou feliz, preciso constatar que os outros enxergam minha felicidade. Nada grave, mas isso leva a algo mais chato: a prova de minha felicidade é a inveja dos outros.

O resultado dessa necessidade de parecermos felizes é que a felicidade é este paradoxo: uma grande impostura da qual receamos não fazer parte e que, por isso mesmo, não conseguimos denunciar.


Via Contardo Calligaris

quinta-feira, setembro 16, 2010

As Três Leis do Sutiã.


1ª lei: Um sutiã tem que ser facilmente aberto por um Macho Moderno e nunca, por possuir fechos alternativos, impossibilitar que um Macho Moderno o consiga.

2ª lei: Um sutiã deve ser bonito aos olhos, exceto nos casos em que tal beleza contrarie a Primeira Lei.

3ª lei: Um sutiã deve ter alguma renda ou transparência desde que tal renda ou transparência não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.

Inspirado pelas Três Leis da Robótica de Isaac Asimov.

Eye Candy!

Keri "Felicity" Russel

quarta-feira, setembro 15, 2010

DJKast #047 - Menage a Trois


Novidades! O DJKast não morreu, foi recauchutado. Hoje duas novidades, escutem aí porque estou com preguiça de escrever.

Espero que gostem.

Rolaram:


Kanye West - Power
Eminem - Love The Way You Lie (Feat. Rihanna
B.o.B - Airplanes (Feat. Hayley Williams of Paramore)

MENAGE A TROIS

Homem: Cameo - Word Up!
Mulher: Korn - Word Up!
Amante: The Bosshoss - Word Up!

FLASH DA SEMANA

Dario G - Sunchyme (Pianinho)

Para ouvir no computador clique aqui e para adicionar no iTunes clique aqui.

Caso clicar acima não adicione o feed automaticamente no seu iTunes, para adicionar o feed "na raça", basta abrir o programa, ir na opção Advanced, daí clicar em Subscribe to Podcast e inserir esse link na caixinha: http://feeds.feedburner.com/djkast

Como sempre, se tiver qualquer dúvida, ou quiser pedir alguma música, basta me mandar ume-mail

terça-feira, setembro 14, 2010

Twesday.

twesday

- As novas aventuras de Ken Block.
http://ow.ly/2EhZH #temquever

- RT
@leojoe Ranzinza q é ranzinza torce pra se ferrar muito só pra dizer que estava certo.

- Mickey Rourke, Fashion Icon.
http://yfrog.com/jv5n8ej

- RT
@Flavio_Gikovate Muitos acham que, com os mais íntimos, não é grave opinar livremente. Penso o contrário: quanto mais importante o vínculo, maior o cuidado.

- To curtindo a campanha da Topper com o Rugby brasileiro. Novos filmes.
http://t.co/X8gbxlX

- Uma loja que vende SÓ refrigerantes. 500 tipos de refrigerante.
http://t.co/ekfp2ls

- Dica rápida para o Macho Moderno: Use um relógio de pulso. Seu celular pode lhe dar as hrs, mas cadê a elegância disso.

- Vc sabe que esta andando muito de carro qdo pensa em acender o farol andando a pé.

- Eu - Nao sei qual o nome daquele lugar que faz Cupcakes. Mãe - É "alguma coisa" Cake.

- Tenso. Mais tenso do que subir zíper sem cueca.

- Qdo sua única ferramenta é um martelo, tudo tem cara de prego.

- Caro manobrista, obrigado por se preocupar tanto com minha segurança e puxar o freio de mão até o teto. Trarei um desodorante de presente.

- Cruzeiros são super seguros. Nem balança.
http://t.co/NiRDbpT // via @volponi

Eye Candy!

Jessica Alba

Direitos e Deveres do Macho Moderno


DIREITOS

DEVERES

O Macho Moderno tem o direito de ter asco, nem medo, nem nojo, asco de baratas.

O Macho Moderno tem o dever de se livrar de uma barata quando em companhia de uma donzela.

O Macho Moderno tem o direito de brochar. De vez em quando.

O Macho Moderno tem o dever de sempre que não brochar, proporcionar sexo de qualidade para sua parceira, não se preocupando só consigo mesmo.

O Macho Moderno tem o direito de ter uma caixa de ferramentas decente, mesmo não sabendo fazer uso delas.

O Macho Moderno tem o dever de resolver problemas tradicionalmente masculinos como trocar pneu, instalar chuveiro e prender prateleiras.

O Macho Moderno tem o direito de assistir futebol, todas às quartas e domingos.

O Macho Moderno tem o dever de ceder o controle nos horários de novela.

O Macho Moderno tem o direito de fazer penteados moicano durante o banho.

O Macho Moderno tem o dever de enxaguar o cabelo após o banho.

O Macho Moderno tem o direito de chorar durante filmes.

O Macho Moderno tem o dever de chorar discretamente, sempre mais baixo que sua companheira.

O Macho Moderno tem o direito de manter no armário peças de moletom rasgadas e manchadas.

O Macho Moderno tem o dever de manter peças de moletom rasgadas e manchadas em ambientes fechados e privados ou de prática de esporte.

O Macho Moderno tem o direito de arrotar.

O Macho Moderno tem o dever de pedir desculpa apos arroto, ainda que em tom sarcástico.

O Macho Moderno tem o direito de não tomar banho em algumas ocasiões.

O Macho Moderno tem o dever de fingir que se esqueceu, quando não tomar banho.

O Macho Moderno tem o direito de olhar para gostosas, mesmo quando acompanhado.

O Macho Moderno tem o dever de fingir que não olhou para gostosas, quando acompanhado. Se for pego, deve fazer comentários depreciativos sobre a moça observada.

O Macho Moderno tem o direito de não saber o motivo “óbvio” pelo qual sua companheira está brava.

O Macho Moderno tem o dever de tentar saber o motivo “óbvio” pelo qual sua companheira está brava. E nunca questionar sua obviedade.

O Macho Moderno tem o direito de inventar direitos para si próprio.

O Macho Moderno tem o dever de inventar deveres para si próprio.

segunda-feira, setembro 13, 2010

Eye Candy!

Emma Watson

Kit Segunda


Um vídeo:


Uma música:


Uma imagem:

A Mercedes in Paris

Via Stuck in Customs - Trey Ratclif

Uma risada:



Um texto:


Às vezes sinto que as coisas estão completamente fora do lugar. Tudo bem, sei que sou um cara chato que observa tudo, mas algumas coisas são tão óbvias que fico ainda mais indignado quando elas passam batido pela sociedade como um todo. Bom, aqui no meu Blog eu costumo falar de Egos e é claro que não vou fugir demasiadamente do tema, só um pouquinho…

Nesse final de semana saiu uma pequena reportagem falando bem de uma grande rede de supermercados. Era algo sobre eles estarem vendendo uma sacola de compras feita com material reciclado, daquelas que você tem que levar todas as vezes que vai às compras. Bacana, politicamente correto, super mega ecologicamente correto, dirão os cidadãos comuns.

Bem, faz tempo que não sou um cara comum. Assim sendo, vi a reportagem como uma afronta à minha parca inteligência. Vou explicar: Como é que uma revista de grande circulação faz uma reportagem enaltecendo a atitude ecologicamente correta de uma rede de supermercados, sendo que eles mesmos são responsáveis pela distribuição de sacolas plásticas durante anos e anos? Oras bolas, não são essas sacolinhas de plástico grandes responsáveis pela poluição do meio ambiente? Pior, ainda cobram pelas sacolas certinhas?

Em suma, na minha mente poluída entendo o seguinte: Os safados cobram por algo que estão lançando que evitaria o estrago do meio ambiente, porém, estrago que eles mesmos têm feito por anos a fio… Na boa, é o mesmo que pagar pela destruição que eles vêm fazendo há anos…

No meu entender eles tinham que dar de graça a tal sacola corretinha e ainda por cima pedir desculpas ao povo por terem poluído o meio ambiente por tanto tempo. Estou exagerando? Pode ser que sim se analisarmos superficialmente a questão, que é o que todo mundo faz em TODAS as questões da vida. Mas se dermos uma mergulhadinha no assunto, perceberemos que não há exagero algum. E isso vale pra tudo…

Entrando no mundo dos Egos, vejam essa questão que a sociedade impôs como “falta de educação”:

Alguém se mete onde não é chamado. Você então diz: “Ei, isso não é da sua conta”!

Gente, é só a verdade, não é? Pois bem, então alguém me explica por que é que o xereta que se mete onde não é chamado fica tão ofendido quando dizemos apenas e tão somente a verdade?

Num cenário ainda mais absurdo, um dia desses conversava com amigos e quando me perguntaram algo que absolutamente não me dizia respeito, respondi naturalmente: “Não tenho nada a ver com isso”. O mesmo que ter dito: Ei, isso não é da MINHA conta.

Deu no mesmo, as pessoas se sentiram ofendidas pela minha… minha… sinceridade em não querer me meter onde não deveria. Ou seja, todo mundo quer que a gente cuide e se meta na vida dos outros. Se eu falo para alguém cuidar da própria vida se ofendem. Se falo que eu quero cuidar apenas da minha vida, se ofendem da mesma forma. Vai entender essa gente.

Olha, na minha cabeça isso é ridículo.

Tenho uma teoria: Se cada um de nós parasse de se meter na vida dos outros, parasse de se preocupar com o que NÃO nos diz respeito, tenho certeza de que eliminaríamos mais de 70% dos nossos supostos problemas…

Não entendo como é que as pessoas querem tanto ser felizes se passam a vida toda se preocupando e se envolvendo com problemas que não são seus. E mais, permitindo que gente de fora se meta em sua vida. Às vezes até pedem isso.

É difícil entender mesmo. A parte boa é que me pagam para que eu ensine como é que se enxerga o óbvio…

sexta-feira, setembro 10, 2010

A síndrome do conformismo e a fuga da culpa e responsabilidade.

Sorte • Revés

Não tem jeito, eu não consigo (insira aqui algo que queria fazer).

Quantas vezes você já ouviu e disse isso? Pode colocar dentro dos parênteses acima: emagrecer, viver sozinho, parar de fumar, ir para o Japão, assoviar et cetera.

Obviamente, isso é algo que não consigo entender. Afinal, fomos todos criados iguais, uns com maior QI, outros com corpo atlético, mas essencialmente iguais. Um cérebro, uma boca, dois olhos, você entendeu onde quero chegar.

Ainda assim, alegamos que não somos capazes de fazer algo que outros humanos - como nós - fazem. Pior do que isso, vemos pessoas que não tiveram a sorte de ser perfeitos como a maioria, e ainda assim fazem tão bem, ou melhor, algo que queríamos fazer.



E qual a diferença entre eles e nós? Culpa em vez de desculpa. Vivemos nos desculpando, nos conformando. Quando apontamos culpados, o alvo nunca somos nós mesmos. Nossa criação, nossos genes, nossas contas bancárias, escolha seu culpado favorito. Já quem conquista sucesso, alcança objetivos, coloca a culpa em si mesmo. Chama a responsabilidade. Não perde tempo com “se” ou “quando”. Pensa apenas em “como”.

Não podemos nos iludir, nem confundir capacidade com força de vontade. Se ainda não conseguimos, devemos entender que é porque não quisemos o bastante, não tivemos coragem o bastante. Não somos incapazes. Para outros pode ser mais fácil? Sem dúvida, mas isso não é desculpa.

Temos que entender, de uma vez por todas, que nossa vida é responsabilidade nossa. Se estamos tristes, felizes, ricos, pobres, somos responsáveis por isso, a culpa é toda nossa. Todo e qualquer fator externo estabelecido é irrelevante. Emprego, corpo, família, nada nos impossibilita ou nos deixa incapazes, afinal, podemos mudar tudo, nesse exato segundo.

Existem sim, metas irreais, você nunca vai ser um ginasta olímpico com 98 anos, mas esse não é o tipo de desafio com que vivemos em nossos cotidianos. São as coisas simples e difíceis que nos angustiam.

Para alcnaçarmos o que queremos precisamos apenas de duas coisas: força de vontade e sorte. Mas não essa sorte idealizada. A sorte não trabalha sozinha e não é absoluta. É apenas mais um ingrediente de uma trajetória de sucesso. Não a toa, adoro a tradução de sorte para o francês. Chance. Ter sorte é ter chance, oportunidade. Oportunidade não é algo obscuro como sorte. É algo possível de ser buscado. E no momento que a encontrarmos, basta estarmos ainda com força de vontade. Esta que vai ter nos preparado para melhor aproveitar essa chance.

Esqueçamos a soluções mágicas e fáceis, assim, depois de muito trabalho duro e sorte, alcançaremos o que queremos.

Bonne Chance.

Eye Candy!

Rachel Weisz

terça-feira, setembro 07, 2010

Twesday.

twesday

- this is wrong, i know http://bit.ly/baaOxT // HAHAHAHAHAHAHA!!!

- Queria conhecer alguém que fale "molesquinho" qdo quer dizer "moleskine". Lança um aí, Xuxa

- "Ter um sonho todo azul, azul da cor de Césio" Radioactive Remix.

- Me sinto "mó" importante qdo alguém "invisível" fala comigo no Msn.

- Bora dançar, minha gente? http://t.co/hJcUJRu

- Na minha adolescência, Pincel Atômico era sinônimo de rebeldia.

- Adoro essa música do Metallica. http://t.co/U2xXMbN via @leojoe

- "Já tem pomba com mira a laser, o tiro sai sempre fatal" #poesiamamona

- Um programa da Discovery quer descobrir pq Henrique VIII era gordo. Pô, deixa o cara. Mó perseguição.

- Sabe o momento em que começou ser um problema "ainda" ser virgem? Então, acho que foi por aí que ferrou tudo.

- "Homens gastam até R$ 5.400 por ano por não pedirem informações. http://bit.ly/b4RXre” // Faz parte de ser homem!

segunda-feira, setembro 06, 2010

DJKast #046 - Sex and The Cities


Olha só, nem eu acreditava mais que esse troço viveria de novo. Mas viveu. O programa estava quase pronto desde janeiro, faltava só a locução, então já estava até meio de bode. Mas, resolvi terminar. Sex and the cities foi o tema.

Espero que gostem.

Rolaram:


Ultraje a Rigor - Sexo
Tom Jones - Sexbomb
Justin Timberlake - Futuresex-Lovesound
Phoenix - Rome
Friendly Fires - Paris
Eric Clapton - Sweet Home Chicago
Undercover - Lovesick

Para ouvir no computador clique aqui e para adicionar no iTunes clique aqui.

Caso clicar acima não adicione o feed automaticamente no seu iTunes, para adicionar o feed "na raça", basta abrir o programa, ir na opção Advanced, daí clicar em Subscribe to Podcast e inserir esse link na caixinha: http://feeds.feedburner.com/djkast

Como sempre, se tiver qualquer dúvida, ou quiser pedir alguma música, basta me mandar um e-mail

domingo, setembro 05, 2010

Todo bailarino é viado. Ou não.

Sempre fui um cara preconceituoso quando o assunto era Ballet. Nas verdade não com o Ballet, mas sim com possibilidade de um cara dançar Ballet, não sendo gay. Os trejeitos, a delicadeza, é tudo muito feminino, o que me fez acreditar que estava certo. Ballet é coisa de "menina".

A (minha) verdade seguiu absoluta por anos, até que duas coisas aconteceram.

A primeira, uma ex-namorada, fanática por Sex and The City, me convidou a assistir junto o fatidico seriado. Eu assisti (e gostei) todas as 6 temporadas. Nos seis anos de história, dois caras da série me chamaram atenção. Um, o Mr. Big, exemplo de como um homem deve lidar e aprender com as coisas que não entendemos das mulheres.

O outro foi Aleksandr Petrovksy, um russo que a Carrie namora na última temporada. Bem, tentando não perder o foco, depois de um bom tempo, fui descobrir que quem fazia o russo era o bailarino Михаил Николаевич Барышников, também conhecido como, Mikhail Nikolaevich Baryshnikov.

Quem é da minha época deve se lembrar dele. Pelo menos do nome.

E aí? E aí que vi o cara interpretando um cara completamente hetero, e li que não precisou interpretar muito, pois o personagem era bem parecido com ele. Ok, talvez fosse uma exceção no planeta.

A segunda coisa que me aconteceu, envolvendo Ballet, foi conhecer uma bailarina. A primeira que conheci em toda a vida. E, curioso que sou, a "sabatinei" com milhares de perguntas. Ela me explicou que realmente, no Brasil, bailarino hetero é um em um milhão. Mas que fora daqui é muito diferente. Inclusive, em muitos lugares, bailarinos tem fama é de comedores. Na Rússia por exemplo. Aha!

Mas ainda assim, os trejeitos, o colã, as sapatilhas. Não tinha jeito. A prova final, fui assistir o tal do russo dançar em vídeos no YouTube. Pelo processo, fui tentando esquecer aquele bando de frescura e me atentar ao movimento, a expressão em si. O que vi, não foi graça, nem "desmunhecada". Vi precisão, força, rapidez. Vi que esse cara consegue fazer a coisa mais "gay" do mundo, de uma maneira masculina. Masculina como pregar tábuas? Óbvio que não. Mas ainda assim.

Dê uma olhada se vocês conseguem enxergar o que eu enxerguei.


Pobre Gregory Hines, tentando acompanhar.

[UPDATE] A Tha colaborou por comentário. Mais uma razão para olhar o Ballet com outros olhos.