O Estado

Filosofando numa mesa de "bar" sobre o papel do estado:

- Acho que o Estado tinha que dar só saúde e educação para o povo.
- Porquê saúde?
- Porquê se o cara tem saúde ele não morre.

Intromissão de alguém do outro lado da mesa.

- Quem tem que dar saúde é Deus.

Curiosidade

No filme citado abaixo o protagonista encontra um ônibus no meio do nada, este vira de imediato seu abrigo. Mas como raios um ônibus foi parar no meio do nada no Alasca?

It was placed there in 1961 when the Yutan Construction company, who had been contracted to improve the Stampede Trail into a usable paved road. They placed three buses out there to house the construction workers while the road was being put down. The project was abandoned 2 years later, and 2 of the buses were removed. They left one, the one McCandless would eventually die in, to serve as a shelter for hunters. That's how the bus got there...

Desapego

Ontem fui assistir "Na Natureza Selvagem", ou "Into the Wild" se preferir.

O filme, dirigido por Sean Penn, mostra a história de um jovem que logo após sua formatura na universidade larga tudo para viver uma aventura. Ir até o Alasca. Em vez de comprar uma passagem e separar um dinheirinho pra ficar lá numa pousada um tempo ele prefere ser um pouco mais radical. Doa todo seu dinheiro, queima seus cartões, dinheiro, RG, abandona o carro. Praticamente mata seu antigo ser para renascer.

Esse não á nem de perto o maior desafio que o personagem interpretado por Emile Hirsch enfrenta nas 2 horas e 20 de filme. Mas foi o suficiente pra me deixar desesperado. Tenho muito medo de fazer algo parecido. Ainda que fosse 1% disso. Sou muito apegado a muitas coisas, tento mudar mas não tenho suficiente força de vontade.

O protagonista do filme, Christopher McCandless (ou Alexander Supertramp, como ele próprio se batiza após a queima do RG), é um desses aventureiros. Nasceu assim, muito mais livre do que a maioria das pessoas. A aventura até o Alasca era algo natural a seu amadurecimento. A maneira extrema que fez também, assim como Supertramp acho que só assim as coisas realmente funcionam.

Mas eu, nascido na maior cidade do meu país, visitante esporádico de sítios e viciado em conforto (traço de hereditariedade), como posso alcançar esse nível de desapego? Mal consigo sair de casa sem celular. Minto. Mal consigo descer pra pegar a pizza sem celular.

Supertramp, acompanhado de Eddie Vedder (compositor da trilha), diz que só se é feliz quando não se tem nada. Só se é realmente livre quando não se tem nada. Será que um dia serei feliz, será que um dia serei livre? Pensando dessa maneira, será que um homem numa penitenciária não tem mais chances de ser livre do que eu? Eu ou a maioria de nós presos a nossas vidinhas, a nossos salários medíocres e ao medo de arriscar tudo. (Tudo o que mesmo?).

Eu acredito em Supertramp, mas sei que vou abrir mão de boa parte da minha felicidade e liberdade em favor da TV a cabo. Porém quero sempre lembrar da sua história, de seu exemplo, pra talvez um dia ter isso que se tem quando não se tem nada.



PS: Não preciso dizer para vocês assistirem o filme né?

Entusiasmo

Ok, tem me faltado entusiasmo ultimamente. Faz tempo que não me animo fantasticamente para alguma coisa. Isso é mania de quem não tem muito do que reclamar. Falta motivação sobra acomodação e quando você vê, lá está seu reflexo carrancudo no espelho. Porque? Não sei.

Por outro lado existem pessoas (e umas 4 vezes por ano, eu) que acordam felizes por estarem vivas, dão bom dia para as plantas, pássaros, nuvens, etc. Acho que o único jeito de viver assim 24/7 é com o uso de drogas. Possibilidade que não me desagrada por completo.

Enfim, um brinde aos entusiasmados com a vida.



PS: Consegui ir na academia hoje cedo, é um passo.

Pulp Fiction: The Fuck Version

Watch your mouth

Existiram camas...

...até esse momento...

O Homem Ideal

Já falei algumas vezes sobre o homem ideal. Mas nunca cheguei perto de uma ilustração tão boa.


O homem ideal não existe. Sua revista talvez.

Cruz Credo

Cruz Beckham, filho de David e Victoria, tem apenas 2 anos mas roubou a cena dançando Break no show das Spice Girls no Madison Square Garden.

Com 2 anos eu tentava fazer castelos de areia.

Qual a chance desse menino ter algum dia uma vida ordinária?

KITT is back!

Ok, que um seriado remake de Knight Rider, ou como eu costumava chamar quando era pequeno, Supermáquina, estava sendo produzido, não é novidade.

Mas essa semana estreeou na América o episódio piloto da série cult dos anos 80. Cult? Sim, pra mim sim.

Pra quem não lembra, Supermáquina tratava da dupla Michael Knight e KITT (Knight Industries Two Thousand). O primeiro era vivido por David Hasselhoff, um oficial de polícia revivido após quase ser assassinado, por um bilionário chamado William Knight, proprietário das tais Knight Industries. O segundo era vivido por um Pontiac Firebird Trans-Am, e era um carro provido de inteligência artificial, que tinha como característica principal era um scanner de luzes vermelhas na frente do carro. Algo parecido com um brake light.

Enfim. Voltando ao mundo atual. Assisti o piloto com muito medo de estragar a magia de todos aqueles anos. Seria fácil errar o tom, o seriado não poderia ser nem muito sério nem muito escrachado. Tinha que ser como o primeiro. E achei que conseguiram.

A premissa é a de que 25 anos depois do primeiro KITT, um novo foi construído. Dessa vez vivido por um Mustang SVT. Uma boa escolha. O companheiro do novo KITT agora é Michael Trucer. Não, não há coincidências. Trucer é o filho de Knight. Solução canalha e manjada, mas perfeita para a ocasião. O legal de tudo isso é que ao contrário do que eu pensava, na verdade o novo knight rider não é um remake, e sim uma continuação.

O ritmo é bom, sem exageros na tecnologia nem melodramas, as piadas estão lá, kitt está mais sarcástico do que nunca, a dinâmica entre máquina e homem, um achando que pode mais do que o outro, tudo. Sem contar com ótimos efeitos especiais, um 'pouquinho"melhores do que os de 82.

Não vou falar mais para não encher esse texto de spoilers, então deem uma olhadinha nos vídeos e assistam assim que puderem. Infelizmente não sei se/quando lança no Brasil mas prometo que publico aqui quando souber.

PS: Impossível não comentar, esse Michael não é a cara do Diego(as in Diego e Robinho)?

Um preview do novo.

Uma palhinha do antigo, trilha fantástica.

Ufa

É sempre um consolo saber que não estamos sozinhos...

Esses russos...

Super bacana a leitura "artesanato russo" dada por Andrey Kuznetsov, artista da velha União Soviética, que resolveu fazer sua versão de filmes de ficção científica. Dê uma olhada nesse site. Super fácil de entender.


Acima, Matrix.

Via BoingBoing

Hero-o-matic

Hero-o-matic é uma dessas ferramentas legais da internet. Úteis de verdade.

Afinal, quem nunca precisou construir seu próprio super-herói?


Via Sedentário

Paradoxo

Por mais que tenha escrito muito pouco aqui, escrevi para o site do cronistas

Um paradoxo?

Yes, we can.

Política é política, impossível ficar livre de acordos, negociações e alianças que desafiam a coerência comum.

Mas ela sempre pode ser feita com mais ou menos decência.

Em tempos de cpi do cartão corporativo, não é de se espantar que uma propaganda como esta, da campanha de Barack Obama pela presidência dos Estados Unidos, quase nos engane e nos faça acreditar que tem alguém no mundo que realmente quer mudar algo.

O que é certo não é certo!

Como cheguei até aqui?