quinta-feira, julho 29, 2010

10 peças de roupa a que o homem não resiste.

Primeiramente, explico mais uma vez que nenhuma lista é absoluta, nem todos os homens vão cair pelos dez itens desta. Mas garanto que ao menos sete são fatais.

Para cada item, indiquei uma alternativa. As alternativas são oferecidas como um meio de obter o mesmo efeito. Não me atrevo aqui em falar sobre estilo, moda ou coisa parecida.


1 - Calça de couro

Vou usar aqui minha velha máxima, retirada de um livro que não me recordo. Calça de couro é assim, se você se pergunta se pode usar, é porque não pode. Isto posto, se pode, use. O visual S&M remete a diversos ícones da sexualidade, sendo o maior deles a Mulher-Gato. Uma roupa de couro justa mostra tudo sem mostrar nada, e nada melhor do que isso.

Alternativa: Calça branca.


2 - Salto alto

Sempre que possível, por favor. O salto alto ressalta as coxas, panturrilhas (palavra feia do inferno) e obviamente, a bunda da portadora. Sim, sabemos que não é confortável, mas não fomos nós que criamos isso. Na verdade fomos, mas deixa pra lá, vocês gostaram. A dica aqui é nunca tirar o salto alto. NUNCA. Graças aos produtores de filmes pornográficos de todo planeta, achamos que uma mulher pelada de salto alto é uma mulher com quem queremos fazer sexo. Na maioria das vezes.

Alternativa: Se não tiver jeito de usar salto, nunca o substitua com uma rasteirinha. Vocês podem achar o máximo, mas nós desprezamos. Use saltos baixos, sapatilhas etc.



3 – Bota

No frio, no calor, de cowboy, de montaria, por dentro, por fora. Não importa. Botas simplesmente funcionam. Todas, exceto aquela que parece um pé de bode. Mais uma vez, pelada + bota é muito bem-vindo. A combinação botas + shorts/saias costumam ser mais fatais. Muito mais.

Alternativa: Ankle boots. Não é bem uma bota, mas tá valendo.

4 – Camisa

Nada de revolucionário aqui. Apenas camisas. Daquelas que vocês sabem muito bem usar, iguais as de homem só que mais ajustadas ao corpo. Com calça jeans e botas no estilo cowgirl, melhor ainda. Mas basicamente, todas. Basicamente cabe também para o estilo da camisa. Tem que ser simples, sem muita invenção, o homem tem que entender que é uma camisa, que um homem muito pequeno, e/ou sem noção, conseguiria usar.

Alternativa: Camiseta/vestido polo.

5 – Renda

Essa é fácil. Renda, onde puder. Lembra lingerie, que lembra pouca roupa, que lembra, bem, você me entendeu.

Alternativa: Transparência.

6 - Vestido de camponesa

Sem dúvida o item mais pessoal e subjetivo da lista. O vestido de camponesa é apenas o nome que escolhi para descrever essa peça. É aquele vestido que traveste a luxúria de inocência. Que dá a mulher aquele ar ingênuo, deixando a sua personalidade a responsabilidade de ser sensual. Um look que não deve ser nem muito conservador, nem ousado.

Alternativa: Macacão, jardineira, sei lá qual o nome daquilo.

7 - Saia Xadrez

De colegial, curta, disponível nos melhores Sex Shops de sua cidade. Por que? Porque quando éramos moleques e víamos as meninas com essas saias não pegávamos ninguém. Transportar aquele sentimento para os dias atuais, nos vinga de nós mesmos, cagões que dormíamos sozinhos aos 15 anos.

Alternativa: Boné. Com o rabo de cavalo pelo buraco de trás.

8 – Decote

Se quiser ousar, esse é melhor artifício ousado que não te arrisca a ser taxada de oferecida. Ainda que seja, e nós agradecemos. Tem que oferecer mesmo.

Alternativa: Fenda na saia/vestido.

9 - Meias compridas + Camisa do homem

Mais uma subjetiva. Essa combinação serve apenas para o pós-coito. Seu homem está preguiçoso? Acha que dez minutos de esforço são o suficiente? Experimente vestir sua camisa, meias esporte compridas e vá até a cozinha buscar água (melhor se for cerveja). Funciona como mágica.

Alternativa: Calça de pijama larga com regata, ou moletom se estiver frio.

10 - Meia calça 7/8 (commando)

O melhor para o final. Meias sete oitavos. Por que? Bem, primeiro porque as inteiras não são tão bonitas quando vistas inteiras. Segundo porque as sete oitavos são muito amigas de cintas-liga. Terceiro porque viabiliza, de um modo elegante, a ida “commando”. Pra você que não sabe o que é a ida “commando”, lhe explico. Ir “commando” nada mais é do que deixar de lado suas roupas de baixo. E para um homem, descobrir que a mulher está “commando”, é como descobrir, aos 17 anos, onde estão as chaves do carro do pai, num final de semana em que ele foi viajar.

Alternativa: Meia 3/4

quinta-feira, julho 15, 2010

Corte as cordas.


Não conheço muita gente que, conscientemente, goste de colocar sua vida nas mãos de outras pessoas. Por mais que sejamos inseguros e medrosos, queremos estar nas rédeas de nossas próprias vidas. Podemos uma hora ou outra pedir para alguém escolher nosso caminho por nós, mas nunca abrimos mão do poder de veto. Do direito de ir e vir. Do livre arbítrio.

Pois bem, então por que gostaríamos de dar poder sobre nossas vidas a outras pessoas? Porque deixamos que outros, que não nós mesmos, estraguem ou “façam” nossos dias? Você vai dizer, “porque vivemos em sociedade, dependemos dos outros em uma infinidade de coisas, e (ainda) não somos eremitas que moram no topo no monte Kisozinho nos alimentando de cogumelos”.

Sim, somos influenciados por pessoas que nem conhecemos, fornecedores, amigos, amigos de amigos, psicólogos, chefes, et cetera. Mas isso não quer dizer que esses sejam nossos donos, ou que sejamos simples fantoches de seus caprichos.

Sejamos nós pessoas que precisemos viver rodeados de gente ou prefiramos ficar sozinhos, estamos acompanhados constantemente. Esses que nos acompanham dificultam e facilitam nossa vida. Estouram nossos prazos ou nos falam o que precisamos ouvir naquele momento, daquela maneira em cima de um cavalo branco.

E só.

Nossas vidas são assim, pulando de dificultadas e facilitadas, mas não estragadas ou coroadas por ninguém. Ninguém deve ter esse poder. Ninguém é responsável o bastante para isso. Por isso, terapeutas sérios nunca te dizem o que você deve fazer, no máximo te fazem entender o que deve fazer.

Somos sozinhos, todos nós, felizes ou tristes, e isso depende de nós. Depende de identificarmos quem facilita e dificulta, aumentando os que nos ajudam, diminuindo os que atrapalham. Depende de sermos plenos, todo melancolia, todo frustração, todo empolgação, todo amor. Inteiros, sem ninguém meter a mão onde não é chamado.