O fim do começo

É, chegou ao fim o programa "margarinal" . Resolvi adiantar um dia seu fim pois hoje a noite tenho dois aniversários e um deles é num restaurante mexicano. Todo mundo sabe que gente margarina em restaurante mexicano come só abacate e ainda assim reclama porque é a fruta mais gordurosa.

O balanço que posso fazer ao final de um mês é que essa vida vale a pena. Do meu jeito ao menos. Só tive disciplina militar na primeira semana. Necessária pra pegar o embalo. Com o passar do tempo consegui me equilibrar e cometer alguns exageros. Sempre pensando nos meus modelos, dei umas escapadas e não nego. Comi pizza algumas vezes (nunca mais do que 2 pedaços), tomei cerveja (no máximo 3 copos) e nas quintas-feiras utilizei meu direito de exagero com um picadinho e 2 sanduíches de carne com queijo na massa de pizza (fantástico). Não tomei refirgerante nenhuma vez, só água, suco e iogurte desnatado. SObremesa comi só uma vez, um pedaço minúsculo. Acostumei com os alimentos integrais. Nesfit, Club Social Integral, WICKBOLD Integral Light. Assim as fibras entraram na minha vida. Sem grandes esforços. Leite agora só desnatado. Virei uma daquelas pessoas que "se acostumaram" a tomar Coca Light e não conseguem mais tomar Coca Normal. "É muito doce".

A TV continuou na minha vida, inevitável ligar assim que chego em casa, mas diminuí bastante, só assisti mesmo para ver filmes ou documentários muito interessantes. Parei de zapear vendo uma porrada de coisas inúteis.

Já a música veio com tudo. O som estava constantemente ligado. No carro, em casa e em movimento com os fones (God Bless Steve Jobs). Até procurei coisas novas para escutar, encontrando inclusive o último álbum dos The Killers, Sam´s Town. Viciei.

Na leitura, como havi confessado antes, não progredi muito. Muito por causa do curso que estava fazendo (que passei inclusive). Mas muito por preguiça também. Chegava em casa e prefiria fazer outras coisas. Escutar música, assistir novos filmes ou reassitir clássicos e até escrever.

Ainda que não tenha escrito tanto no blog reativei minha vida no cronistas reunidos. Consegui finalmente produzir textos diferentes e que eu tenha algum motivo para gostar.

Meu sono melhorou, ainda que não tenha participado das baladas madrugada a dentro acabava acordando com um humor razoável, sem correr tanto. Não tendo a possibilidade de chegar no trabalho a hora que eu quero é a melhor opção mesmo.

Exercício? O que é isso? Nem tomei conhecimento. Não tinha condições mesmo. Ao menos não trabalhando das 8:30 ás 17:30 e estudando das 18:45 ás 22:00.

Ok, vocês querem números. O ideal seria fazer um exame de sangue pra ver minha triglicérdis (acho que é assim que escreve) etc Mas nem tô afim. A única coisa que pude aferir foi meu peso. Obviamente não vou falar qual é, tenho vergonha na cara afinal. Mas a diferença não tem problema. Achei na verdade que tinha sido mais. Diversas roupas que me olhavam de cara feia no armário começaram a me fazer sorrir. Outras só fazem uma careta agora. Por isso acreditei num número alto ainda que improvável. Pensei na faixa de 8 kg eliminados (quem perde acha). Mas a balança me desmentiu, jogou na minha cara que foram apenas 5,5 kg. Que, pensando bem, é muito bom para quem não fez dieta de verdade e pouco passou fome.

Dizem que se você decide andar, apenas depois de 45 minutos que começa a queimar calorias. Usando essa premissa para uma coisa que não tem nada a ver decidi continuar a vida de margarina por mais um mês ao menos. O que vai mudar se eu persistir nessa vida a médio prazo? O quanto as coisas podem melhorar? E depois disso, se eu conseguir encarar um módulo 3 incluídos exercícios? Talvez seja um verão melhor.

Por isso a jornada continua, no módulo 2 sigo as mesmas regras, acrescentando o de´ficit das páginas a serem lidas e o dever de blogar mais, uma vez por dia pelo menos.

Espero que tudo dê certo, me desejem boa sorte e não me deixem só.