quinta-feira, dezembro 29, 2005

Atrás de uma grande mulher

Se atrás de um grande homem tem uma grande mulher, atrás de uma grande mulher sempre tem uma porrada de homem. As grandes mulheres são disputadas a tapa pela população masculina. O Macho não tem propósito sem a Fêmea, afinal, o que seria dos homens sem as mulheres?

Nada. O mundo masculino sem a referência feminina perde o sentido. Seríamos apenas moleques peludos, mal-vestidos, freqüentemente vítimas de polução noturna.

O espelho de nada serve para melhorar nossa imagem se não tivermos alguém para nos dizer de maneira extremamente carinhosa para tirarmos aquela “camisa-ridícula-cor-de-vômito”. São elas que nos guiam sobre qual caminho devemos seguir, ou pelo menos nos obrigam a parar no posto para perguntar. Se temos algum senso estético no mundo moderno, ganhamos das mulheres. Depois delas, apareceram as revistas de comportamento, cortes de cabelo diferentes daquele que o papa-capim usava, e principalmente o fim das monocelhas.

Sem elas gastaríamos fortunas em terapia. Afinal que homem estaria disposto a ouvir tanto quanto elas. Apesar de falarem muito mais do que nós, ouvem infindáveis lamúrias sobre nossos descontentamentos em relação a vida profissional, nossos problemas com pais, mães, irmãs e tios que insistem em dizer que seu trabalho é inútil, além de dúvidas sobre o que fazer em relação a um rosto queimado de sol que teima em descascar antes daquela apresentação importantíssima.

No âmbito sexual é desnecessária a explicação de sua importância. Afinal qual a graça do cine-privé sem elas? O investigador chegaria na casa da testemunha do crime e ficaria apenas fazendo perguntas. Nada de rapidinha na pia da cozinha ou “umazinha” em cima do piano.

Não desprezemos, no entanto, nossa importância em suas vidas. Sem nós, elas estariam perdidas. Sabemos que somos nós quem possibilita a superação dos obstáculos do cotidiano, explicamos grandes teorias que elas nunca entenderiam sem a didática explicação por nós dada. Temos bilhões de neurônios a mais justamente para isso. Fazer o que elas não podem fazer, somos mais capacitados. Sem nós, afinal, como elas abririam os vidros de palmito e entenderiam a regra do impedimento?

2 comentários:

Anônimo disse...

terminou o ano com um texto ótimo! finalmente o mundo está reconhecendo nossa importância na sociedade!!! adorei! lov u. beijos

Anônimo disse...

Olá! Gostei muito, muito mesmo deste seu post! É legal ver que alguém reconhece que realmente homens não vivem sem mulheres e vice-versa... bem, essa é grande parte da graça da vida (se não é mesmo a parte mais divertida...). Parbéns, de novo, pela sua sensibilidade. Sempre venho ler seu blog quando tenho vontade de matar algum homem (calma... em sentido figurado... ou não?). Hehehehe! Feliz ano novo! Continue com esses posts bacanas!