Confesso que a opção de não ir ao Queens, Bronx, Brooklyn ou mesmo Harlem (que fica lááá em cima na ilha) tinha a ver com o mesmo preconceito que as pessoas tem com o Rio de Janeiro. Acha que vai pisar lá e ser atingido por uma bala perdida. Achava que eram locais perigosos. Bullshit. Assim como qualquer lugar no mundo tem áreas tranqulas e complicadas. Horários seguros e perigosos.
Hoje finalmente crei coragem. Coloquei um moletom camuflado pra ficar com cara de mau e peguei o 2 (trem que vai pra terra dos Beastie Boys) para visitar o Brooklyn Museum.

Como vocês podem ver não é nada precário. E parece que ninguém te medo de visitá-lo. Ninguém mesmo. Peguei uma hora e meia de fila para ver a mostra da fotógrafa Annie Leibovitz.
Annie, se é que posso chamá-la assim, trabalhou em revistas como Rolling Stone e Vanity Fair, e se consagrou como fotógrafa de retratos, sua principal característica é contar com colaboração intensa do fotografado .
A mostra que fomos ver se chama "Annie Leibovitz: A Photografer's life, 1990-2005", por isso, além de diversas peças de famosos encontravam-se algumas fotos de sua família, que poderiam muito bem ter sido tiradas por mim, e olha que minha câmera só tem 4.1 megapixel.
Brincadeiras a parte, Annie tem um olho muito interessante, sem ser bizarra como La Chapelle consegue provocar reações semelhantes em algumas fotos e em outras dislumbra com imagens tecnicamente bonitas pacas.
Valeu a pena pegar a fila? De jeito nenhum, devia ter olhado o livro que é mais fácil.


2 comentários:
1,5 hrs de fila e no bakery?
Something is wrong with you guys..
Hehehe.
Beijos
Relaxa, Kris, suas fotos estão bacanas também.
Postar um comentário