Eu juro, tenho um monte de textos engatilhados. Quero falar sobre aqueles que ainda acreditam no amor, sobre aqueles que não estào indo nem pra frente, nem pra trás. Quero falar, basicamente sobre o que tenho pensando.
Mas, com tanto pensamento, acabei não escrevendo nada. Um mês exageradamente introspectivo é o culpado. Com mudanças a vista e as férias a espreita, pouco produzi. O que é estranho, pois costumo produzir muito nessas épocas.
Nesta madrugada pré-viagem, nem vejo o tempo passar, preparando o mundo real pra viver sem mim. Pendências de meses são resolvidas em poucos minutos, comprovando minha dependência do senso de urgência. Tema da tarde com a doutora da cabeça.
Sinto que estou balbuciando palavras sem sentido por aqui, e estou mesmo, mas faz tempo que não faço isso, que não relaxo para colocar pra fora o que me der na telha, sem tema, sem métrica, sem propósito. Era pra isso que os blogs serviam antigamente, não?
Enfim, amanhã parto para uma viagem que promete ser das melhores da vida. Na cidade natal da minha alma, com amigos que assim, sem perceber, estão na minha vida há mais de 14 anos. Será uma experiência daquelas que nos fazem sentir por que raios insistimos tanto em continuar nesse mundo. Uma daquelas sem pretensão, que tem o único objetivo de divertir, de fingir que somos criança, que não temos responsabilidades. Uma viagem dessas, que nos estimulam a parar de sonhar, e começar a viver.
Até a volta, e que nela eu tenha mudado, pois ser o mesmo me enche o saco.